Hospital São José recebe novos equipamentos para tratamento de crianças com câncer

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Com mediação do vereador Anderson Kassner e apoio de empresários locais, o setor de oncologia do Hospital São José já pode contar com novos equipamentos de imobilização para o tratamento oncológico em crianças, através da radioterapia. Importados da Bélgica, os aparelhos já estão em Jaraguá do Sul. Anteriormente essas crianças eram encaminhadas para Florianópolis, mas agora com a chegada desses equipamentos, o procedimento será realizado aqui mesmo na cidade. Além destes aparelhos, uma sala de espera também será adaptada e decorada com desenhos, brinquedos e tv para as crianças que precisam passar pelo procedimento. “Com muita luta e apoio dos empresários da nossa cidade, consegui a doação de vários equipamentos necessários para o tratamento de crianças com câncer, que agora podem passar pelo procedimento de uma forma mais rápida, confortável e segura”, comenta o vereador. Ao todo, o valor dos equipamentos somam R$ 120.000,00.

Referência para vários municípios da região Norte do Estado, o setor de oncologia do Hospital São José atende adultos e crianças, mas os equipamentos não eram adequados para os pequenos, sendo que muitas vezes a estrutura tinha de ser improvisada para atender os menores.  De acordo com o especialista em radioterapia do hospital, Vagner Stenger, esses novos equipamentos serão utilizados para radioterapia infantil no combate ao câncer. “Uma das principais características do tratamento radioterápico é a boa imobilização do paciente, ou seja, o paciente precisa ficar imóvel e de certa forma confortável, mas quando falamos em atendimento pediátrico as dimensões desses pacientes são menores, por isso precisamos de itens adequados pra esse posicionamento, que é totalmente diferente do adulto”, explica o especialista.

O kit dos novos equipamentos é composto de um tampo de fibra de carbono, que é transparente à radiação e de alta qualidade, um colchão pediátrico e da máscara utilizada para imobilizar o paciente durante o tratamento, além dos apoios de cabeça, braços e pernas. “A grande diferença dessa máscara para as outras é a face aberta o que possibilita a atuação de um médico anestesista, caso precise, e também evita a sensação de claustrofobia, tão temida pelas crianças”, finaliza o médico. Para o vereador esses equipamentos não vão fazer diferença apenas para o Hospital, mas sim para muitas famílias e crianças que a partir de agora não só estarão em boas mãos como também em equipamentos específicos e adequados a elas.